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domingo, 20 de julho de 2008

Penélope

Tivemos a sorte de ter um dia de sol, ou direi antes, um fim-de-semana de sol...
Há anos que não andava de comboio... e o meu avô sempre me disse que a maneira correcta de sair com uma rapariga era de transportes públicos... a ideia foi dela... ele sempre me disse que deveria pagar o bilhete de ida e esperar que a rapariga fizesse o mesmo à volta... ela antecipou-se mesmo na ida...No dia das "primeiras vezes após anos", um sábado, o horizonte foi tomando cor com o toque da Penélope. Um toque decidido, firme, forte, com garra... mas visivelmente terno.
Ao fim do dia, quando a levava a casa e conduzia o mais devagar possível pelo prazer da sua companhia, ouvi-a dizer - Adorei este fim-de-semana... vou ter saudades. - entre ouvir a frase e chegar à porta foi apenas uma curva... parei... lembro-me nitidamente de ter pensado "Não me abraces!"... pois foi isso que a Penélope fez... abraçou-me! E nesse abraço, eu, de nariz enterrado nos cabelos dela, embriagado, perdi-me... francamente, ainda me perco só ao fechar os olhos ao pensar nesse instante... e sinto o arrepio, o desejo e o receio do beijo que se seguiu...

Estaria pronto para tal? Dois dias depois acordei violentamente ao bater na traseira de outro automóvel... confirma-se! Era um novo começo... estava apaixonado!

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Patricia G.

A patricia é alguem muito especial.
Vê-se nos seus olhos penetrantes e meigos...
Vê-se no seu sorriso arrebatador...
Sente-se na sua presença que inunda o espaço onde se encontra com uma nitida sensação de bem-estar.
Senhora de poucas palavras mas com muito para dizer...
Uma forma muito invulgar de interpelar as pessoas, mas muito sua e agradavel.
Recordo-me bem das primeiras palavras que me dirigiu online...
"Olá paspalho"...
Digamos que teve uma aproximação deveras curiosa, mas contudo, foi bem interpretada.
Senhora que diz o que sente quando acha que assim o deve fazer, não que adultere ou diga que sente o que não é real...
mas abstem-se de comentar até que ache que o momento é oportuno.
Senhora reservada, mas com muito para oferecer...
E até uma simples palavra como paspalho, na sua voz melodiosa parece um elogio.
E quem ouve as palavras, ouvindo apenas as suas letras, não entenderá a profundidade dos seus sentimentos... contudo, quem ouvir com o coração, sentirá que é um cumprimento caloroso.
E a essa senhora deixo hoje a minha homenagem por ser uma flor rara como é dificil de encontrar hoje em dia.

Uma flor a preservar... Flor de Lotus

terça-feira, 1 de julho de 2008

Priscilla

Por vezes uma mulher consegue surpreender-me e deixar-me completamente atónito. A sério, juro que sim!

A Priscilla namorava um certo rapaz há mais de 3 anos. Ela tinha uma relação com o seu namorado aparentemente normal. No entanto, segundo ele me confidenciou, ela tinha nojo de lhe fazer sexo oral, inclusivé, depois das relações, ela sentia a necessidade de se ir lavar toda, nem ficava ali um pouco nos amassos... E sexo anal era um TABU que nem se podia falar por entre os lençóis.

Até aqui tudo bem, não sou da opinião de se obrigar alguém a fazer algo que não gosta. Não gosta paciência, há outras maneiras de nos satisfazermos. E odeio quem faz chantagem emocional para conseguir certos favores sexuais!

No entanto a surpresa vem já a seguir... A relação com o meu amigo acabou naturalmente, e meses mais tarde, a Priscilla arranjou um outro namorado. Modelo profissional, jurava-lhe amor eterno, muito romântismo, etc. Enfim toda a tipica cantiga do bandido habitual de quem passa a vida a coleccionar mulheres conquistadas, como um miudo anseia por encher a sua caderneta de cromos.

E pelos vistos, esta Priscilla era um cromo raro. Não é que na primeira relação com este modelo, fez tudo o que nunca fez com o meu amigo? Sexo oral sem protecção, anal sem protecção... Enfim, ofereceu o cardápio completo a um gajo que sabia ter tido "N" gajas antes, e tudo sem se proteger.

Não entendo. Ela de um lado da balança tinha um gajo que conhecia perfeitamente, tinham feito todos os testes, e mesmo assim tinham 1001 precauções juntamente com o factor nojo.

Do outro lado, tem um gajo, assumidamente mulherengo, com quem gosta de se relacionar sem qualquer protecção, que não conhece de lado algum, e entrega-se assim. Algo não bate certo! Obviamente, que ele mal a conquistou, colou o cromo na caderneta e partiu á procura do próximo cromo.

O Jardineiro classificaria este gajo como uma Droseraceae Drosera, uma planta carnívora que atrai os insectos com o seu brilho exterior, e estes ao poisarem ficam irremediavelmente presos ás suas folhas pegajosas. Quanto mais se debaterem mais presos ficam. Até que os matam para os começarem a digerir.

O triste desta história toda, além da desilusão que ela teve, foi a doença que ela apanhou, Hepatite C.

Quem vê caras não vê corações...

domingo, 29 de junho de 2008

Paula

Não vou mentir. Tive alturas na minha vida em que precisava mesmo de ter alguém, e a falta de mulheres na minha vida desesperava-me tremendamente. Parecia que nada dava resultado e então, decidi usar a arma do desespero, como uma bomba atómica usada em ultimo recurso...

Meti um anúncio numa dessas revistas cor-de-rosa, pedindo novas amizades e quem sabe, algo mais. Quem sabe não, era mesmo que eu queria. Algo mais! Coloquei o anúncio e esperei. Nos primeiros dias fui completamente abalroado de mensagens no telemóvel. Naturalmente que algumas pessoas ficaram interessadas e por outro lado, outras deixaram de comunicar comigo.

Até que apareceu a Paula. Após uma mensagem dela a dizer que estava interessada em conhecer-me melhor, perguntei-lhe como ela era, na esperança que ela desenvolvesse assunto.

Como resposta, em vez do que lhe tinha perguntado, recebi antes isto:
-Olha, f*des bem? É que se f*des bem eu fico contigo já, não precisamos de mais conversa!
Mas que raio... Onde pára o romantismo? Onde pára aquela conversa fiada do "Ai e tal és tão bonito, tens os olhos tão giros." Nos tempos que correm o que realmente conta é a performance sexual, querem lá saber se sou gordo, magro feio ou bonito.

Já dizia o outro: A fé move montanhas mas os apressados preferem sempre a dinamite...

domingo, 15 de junho de 2008

Patrícia

Muitas vezes sou, para além de naturalmente desajeitado, considerado arrogante ou antipático, por vezes até "mal-educado"... o que de certa forma potencia o desenrolar dos acontecimentos...

Por ter algum cuidado com o meu corpo e a minha saúde, fui "convidado" pelo médico a fazer uma radiografia numa casa da especialidade. A rapariga que estava no balção da recepção, informava a placa ao peito que era a Patrícia, decidiu mostrar a superioridade da espécie feminina na altura em que efectuava a pagamento com uma nota dobrada em oito. Era falta de educação pagar com dinheiro dobrado elucidou-me ela do alto da sua culta personalidade... pois desdobrei a nota cuidadosamente, enquanto ela escrevia qualquer coisa numa nova ficha de cliente... nota desembrulhada, vincada ao longo e segura entre o indicador e o dedo da "saudação mundial ao taxista" - A menina gosta delas esticadas, é? - o seu silêncio como quem diz "já me f@di" que se seguiu e o seu olhar entre o colérico e a surpresa justifica o porquê de ter deixado marca... não fui eu quem ficou com o número de telefone.