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quarta-feira, 2 de julho de 2008

Vanda

Ela era dona de um sentido de humor cortante... era difícil a qualquer um manter-se sério perto de si. Parecia, e era realmente isso, esconder o pesar da perda por entre o ser o centro das atenções de qualquer grupo... a Vanda foi, e será, uma loucura em potência. Capaz do gesto mais querido, da atitude perfeita em frente a uma objectiva, como no momento seguinte ser a mais imprevisível e instável mistura de reagentes químicos que se possa conceber.
Por entre o que pude conhecer da Vanda, vi carência, vi necessidade de amor, vi um coração capaz de se entregar e amar por inteiro... foi-me permitido ver que, por entre toda aquela imagem de "espalha brasas", existia uma mulher que era bem mais do que o que a maioria via... uma bicicleta de bairro.
Felizmente, por entre a corja de abutres e galifões... da fama não me livrei... apareceu quem a compreendesse, quem a amasse. Nada de bicicletas! Comigo foi apenas um prazer fotografá-la...