Na minha opinião, ela aproveitou-se da fraca personalidade do meu amigo, para arranjar um casamento de conveniência. De qualquer modo, pouco me importava, não era problema meu...
...mas passou a ser em pouco tempo. O meu amigo tinha de fazer entregas de móveis a qualquer hora do dia, e num certo sábado de Verão, estávamos os dois em casa dele a ver televisão, um daqueles filmes que já deram 300 vezes na TV.
Ele foi chamado para uma entrega, e como era coisa para uma horita apenas, pediu-me que ficasse á espera dele, para depois irmos lanchar. Procurei então, colocar-me á vontade, e estendi o braço para o lado, nas costas do sofá, numa típica posição de relax...
Poucos minutos depois de ele ter saído, a senhora Sandra, 1,65m, pronúncia francesa típicamente filha de emigrantes, veio ter comigo por trás desse sofá, e colocou-se de modo a que os seus fartos seios ficassem estrategicamente colocados em cima da minha mão.
É espantoso o engenho destas mulheres... Se ainda aí houver cépticos questionando-se se terá sido mera coincidência, irão ver as vossas dúvidas dissipadas dentro de algumas linhas.
Eu fiquei estático, mais imóvel que o homem estátua da Rua Augusta... Aqueles segundos em que sentia perfeitamente ambos os fartos seios da Sandra pareceram uma eternidade. Mas fui mais forte que ela e resisti á tentação de lhes mexer.
Então ela saiu daquela posição, e veio sentar-se ao meu lado. Bastante encostada a mim, como se quisesse aninhar-se em mim. Novamente, não reagi, mas comecei a pensar bem no que me estava a acontecer.
Sentia-me á beira de um precipício com milhares de pessoas a empurrar-me para o abismo. Tentei resistir ao máximo, mas para tudo existe um limite, e a Sandra estava disposta a ultrapassá-lo.
Ela levanta-se então, e diz-me:
-Como sei que tu costumas ser um rapaz que gosta de ir ás compras com as tuas namoradas, bem que me podias dar uma opinião, visto que o Duarte só pensa em carros.
Vê lá se este fio dental me fica bem? Sê sincero e vê com atenção...
E nisto ela vira o seu belo rabo para mim, puxa as calças para baixo, e faz questão que eu veja o tal fio dental cor de rosa, rendado, que lhe assentava terrivelmente bem no seu traseiro.
Resisti o mais que pude, mas isto já era demais... Fiz-lhe a vontade, levantei-me e puxei-a para mim. Ela esboçou um grande sorriso, aquele tipo de sorriso que uma criança tem quando se lhe dá um doce para o qual ela tanto fez birra.
Dei-lhe o doce de uma forma algo dura, mas muito intensa, muito "fisica", porque o tempo disponivel não era muito, mas principalmente porque ela o exigia. Conseguia ver nos seus olhos as chamas do desejo!
Saí antes que o Duarte voltasse, pensando no que tinha feito... A consciência pesava-me. Semanas mais tarde voltei a casa deles, pois ele perguntava-me porque nunca mais tinha aparecido, mas de cada vez que ela o apanhava distraído, ora roçava-se em mim, ora me provocava com o olhar, ora me fazia gestos bastantes explicitos com a boca...
Deixei de lá ir a casa, perdi o amigo, e perdi-a a ela.
Em certas batalhas, a derrota é nossa única saída...
3 comentários:
nao entendo isso como uma derrota total e sim uma parcial...
por um lado perde-se um amigo...
mas por outro lado consegue-se manter no fim a integridade...
Perde-la a ela? Nunca se poderia dizer que seria realmente tua, pois fazendo-lhe isso a ele, seria certo que o faria a ti tambem...
Quem o faz uma vez, consegue faze-lo novamente...
Há que colocar os pontos nos sítios. Costumo dizer que "não quero saber do passado, só me interessa daqui em diante", mas há casos em que, logo à partida se observa que as pessoas são "marca car@lho"... isso não é uma perda, é uma benesse!
Ela só queria brincar com um brinquedo novo. Isso é mais que óbvio!
FG.
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