domingo, 6 de julho de 2008

Manuela

Nunca o cavalo de prata deu tanto de si nas minhas mãos...


Ao telefone disse-me que eu estaria a 15 minutos daquele sítio... demorei metade a lá chegar. A curiosidade moveu-me até ali. Esperava, olhando nervoso em todas as direcções... andava de um lado para o outro como se isso a fizesse chegar mais cedo! Senti-me observado, um olhar fixava-me a nuca... tinha a certeza que sim!... voltei-me e vi-a. Era ela! Era ela quem me olhava... aquele passo da sua caminhada interrompido... nunca o hei-de esquecer... voltando para trás contornando um obstáculo vidrado pelo qual nos observávamos. Encontrámo-nos... e partimos dali...
Estava apavorado, ou seria encantado, enquanto caminhávamos lado a lado falando, ouvindo, rindo, apreendendo e aprendendo o ser que o outro era... eu ainda tinha uma promessa a cumprir! Peguei-lhe ao colo em forma de teste... um teste que fazia a mim mesmo, para saber o que ia dentro de mim, para saber quem era ela, o que era ela. Era leve, poderia dizer que era perfeita, e no momento em que lhe peguei ao colo, soube que não era eu quem a segurava... era ela que me prendia a si... prendeu-me no momento em que se deixou segurar...

6 comentários:

Anónimo disse...

Deixaste-me sem palavras agora...

Jardineiro disse...

pois... realmente... esta ate custa dar uma resposta :|

Jardineiro disse...

ainda ha conjunções perfeitas neste mundo...
e nao me canso de ler este teu post...
esta algo por demais... intenso...
e invejo-te amigo ;)

Elefante das Neves disse...

A marca é muito grande!
De todas, esta foi a única que me conseguiu realmente sentir amado...

Angélika disse...

Belíssimo!
Vénia ao Elefante :)

Beijo
FG.

Angélika disse...
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