segunda-feira, 30 de junho de 2008

Alexandra

A professora Alexandra era como tantos outros casos... uma professora recem formada...
Acabada de tirar o seu curso em geologia, foi colocada na minha turma a dar aulas de Mundo Actual...
Por entre a sua simplicidade, beleza e simpatia, fez tremer o coração de muita gente...
Por ironia do destino, uma vez que fiquei na sala durante o intervalo, a terminar mais uns apontamentos...a conversa foi iniciada entre nos.
Um local em comum marcou o inicio de um à-vontade muito superior ao habitual.


Évora, cidade da minha vida... Évora, cidade onde ela estudara e fizera o seu curso...
A empatia foi imediata...foi o inicio de longas conversas entre nós...
Desde locais na cidade a pessoas, descobrimos que ja haviamos cruzado caminhos anos antes...
As suas saudades pela cidade eram bastante intensas...
Ao que lhe respondi um certo dia"Tens saudades de lá? Vamos então, agora mesmo matar saudades..."
Os seus olhos brilharam e eu fiquei surpreso quando a sua resposta foi afirmativa...
Assim foi... dirigimo-nos os dois para o meu carro, o meu velho Pantera companheiro de estradas...
Apos uma viagem de 140 km's sempre em plena forte conversa, algo sucedeu...
Talvez levada pela emoção de estar de volta a uma cidade que a marcou, abraçou-me forte contra o seu peito...
Levou-me a um sitio que conhecia (eu tambem conhecia, mas não lho disse...)Um velho e milenar miradouro do qual se pode observar toda a cidade...
Eram agora 23:00 e estavamos sozinhos...so nos, as estrelas, a luz... e a vista da cidade...
Soprava uma suave brisa e os seus cabelos ondulavam gentilmente...
Bastou um cruzamento de um olhar para que o vento parasse, os bichos nocturnos ficassem mudos e que o tempo congelasse a nossa volta...
Abri a boca para pronunciar algo... mas antes que o pudesse fazer... o seu dedo indicador pousou sobre os meus labios a pedir silêncio...
Ao seu dedo indicador seguiu-se o doce toque dos seus labios...
Ficámos ali abraçados, como um par matemático que o tempo dividira por dois e que se reencontrara por fim no resultado da equação...
Entre caricias e desejos, fizemos amor ternamente sobre o ceu estrelado, tendo apenas a lua como testemunha ate que o sol nascesse para tomar o seu lugar...
O tempo e as circunstancias... infelizmente, nao foram bondosos para connosco... e o meu curso terminou...
A distancia que separava o resultado veio lentamente tomando de volta o seu lugar...
A Alexandra seguiu um caminho diferente do meu...
A sua memoria e o toque dos seus labios permanecem gravados em mim...
E cada vez que vou ao monte, sinto o seu perfume no ar...
E a brisa que sopra, é a sua mão que me acaricia a face...
Sei que pensa em mim e se lembra de mim... Sinto-o...
Os nossos caminhos voltar-se-ão a cruzar um dia... e será no mesmo monte... a brisa assim mo anuncia...

Elsa, Hélia & Teresa

Falando de professoras...
Creio que todos tiveram uma professora por quem tiveram uma paixão platónica, eu não fui excepção, a Elsa era uma recém formada professora de inglês, não sofria do afastamento crónico causado pela diferença de idades entre aluno e professor... ainda há pouco havia deixado de ser aluna, e isso notava-se no seu à vontade com que dava as aulas e comunicava com qualquer um dos alunos... a Elsa, recém licenciada, recém casada, seria sempre lembrada por um dia, um dia em que numa aula, para que pudesse ler as legendas de um filme que víamos, usou óculos... foi a machada final, e geral, que encantou toda a turma masculina!
A Hélia era exactamente o oposto, era uma professora em que a idade já lhe dava um estatuto, uma distância... o que tinha de especial? O facto de me ter considerado um "diamante em bruto", e de, por razões da sua outra profissão, era escritora com obra reconhecida no meio, ter achado que eu poderia ser melhor, e não desistiu enquanto não deixou marca. Mesmo se, ainda hoje, cometo erros ao escrever, a enormidade (e barbaridade) de erros que não cometo, é a ela que o devo!
Outras vezes há, em que o interesse da professora no aluno é, não como no caso da Hélia, mas o inverso da situação da Elsa... a Teresa, foi uma dessas professoras.
Por razões incompreensíveis para mim, como aluno e como homem, caí nas graças da professora Teresa enquanto colega de turma da filha mais velha... recordo-me de ter, numa aula de trabalho em grupo, pedido a presença da professora para tirar uma dúvida... com o cotovelo poisado na mesa, tinha a mão levantada, e ela, com toda a delicadeza, abraçou-me o braço direito junto ao peito... não sendo eu canhoto, e tendo ela debitado informação suficiente para encher diversas páginas de cadernos de apontamentos... ali fiquei eu... de braço perfeitamente imóvel aconchegado nos seios da professora. Este foi apenas o primeiro de muitos contactos auto-satisfatórios da professora Teresa!One professor to passion them all, one professor to teach them, one professor to tempt them all, and in memories bind them all.

domingo, 29 de junho de 2008

Paula

Não vou mentir. Tive alturas na minha vida em que precisava mesmo de ter alguém, e a falta de mulheres na minha vida desesperava-me tremendamente. Parecia que nada dava resultado e então, decidi usar a arma do desespero, como uma bomba atómica usada em ultimo recurso...

Meti um anúncio numa dessas revistas cor-de-rosa, pedindo novas amizades e quem sabe, algo mais. Quem sabe não, era mesmo que eu queria. Algo mais! Coloquei o anúncio e esperei. Nos primeiros dias fui completamente abalroado de mensagens no telemóvel. Naturalmente que algumas pessoas ficaram interessadas e por outro lado, outras deixaram de comunicar comigo.

Até que apareceu a Paula. Após uma mensagem dela a dizer que estava interessada em conhecer-me melhor, perguntei-lhe como ela era, na esperança que ela desenvolvesse assunto.

Como resposta, em vez do que lhe tinha perguntado, recebi antes isto:
-Olha, f*des bem? É que se f*des bem eu fico contigo já, não precisamos de mais conversa!
Mas que raio... Onde pára o romantismo? Onde pára aquela conversa fiada do "Ai e tal és tão bonito, tens os olhos tão giros." Nos tempos que correm o que realmente conta é a performance sexual, querem lá saber se sou gordo, magro feio ou bonito.

Já dizia o outro: A fé move montanhas mas os apressados preferem sempre a dinamite...

sábado, 28 de junho de 2008

Mr. Smith

Por vezes temos de bater no fundo para aprendermos a nos levantar. Temos de passar pela escuridão para descobrirmos o que é a luz. Necessitamos de uma experiência de quase-morte para darmos real valor á vida.

Hoje foi um desses dias. Vivi algo horrivel, nunca o tinha experimentado antes. Sofri, morri e renasci que nem uma Fénix.

Sei que mudei, mas ainda não sei em que aspectos. No entanto sei que estou mais forte, mais maduro, mais experiente. Por isso, decidi mudar de nick, o momento de ser o Dark Spit fica para trás, larguei essa minha pele, agora sou o
Mr. Smith...

Continuarei a usufruir do privilégio de construir este blog com mais estes dois amigos que tenho. Espero continuar a merecer a sua confiança cada vez mais. Um abraço a eles e a todos os leitores.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Nádia

Há muito muito tempo, numa galáxia distan.... OOOPSSS blog errado!

Errmmm

Há muitos anos atrás, regressava eu da escola, quando oiço um piropo vindo de trás, como um punhal a atravessar-me as costas. Como nunca fui moço de ouvir piropos e além disso não havia obras por perto, pensei não ser nada comigo e ignorei.

Mais uns passos e novamente outro punhal. Resolvi virar-me e olhar nos olhos quem me trespassava as costas. Era uma linda rapariga, uns anos mais nova que eu, jardineiras azuis, t-shirt branca. A indumentária tornava-a numa espécie de menina-mulher algo atraente, e que com um sorriso lindissimo fazia sinal que era mesmo para mim.

Virei-me para a frente, e mandei um daqueles piropos de fazer corar qualquer trolha das obras:

-Só queria que fosses uma pastilha elástica para te comer o dia todo.

E fez-se Chocapic... Ela veio ter comigo a rir e apresentou-se, e nisto passámos alguns minutos a falar.

No dia seguinte, procurei-a na escola, passámos os intervalos juntos a trocar ideias.

Estava tudo encaminhado, e assim foi durante uns dias. Num dia chuvoso e sombrio (O Sol não brilhava como naqueles dias especiais), ela chama-me para um canto da escola, confessa que gosta muito de mim, que eu tinha tudo para a fazer feliz, mas que não podia haver nada entre nós.

Porque ela era Testemunha de Jeová e que não podia ter qualquer tipo de relações com alguém que não fosse da mesma religião.

Por vezes o amor tem cores proibidas, aquela era uma flor que nunca tinha sido destinada ao meu jardim... Para minha pena!

Joana & Margarida

Numa esplanada, por entre copos e conversas desavergonhadas, perguntou a Margarida num tom de conhecedora da esmagadora maioria das respostas possíveis...

- Diz-me lá... se saisses com a Joana onde é que a levavas?

A Joana, era uma rapariga loira de olhos claros que chamava a atenção mesmo do mais empenhado estudante de informática duma qualquer universidade deste país, de cabeça um pouco inclinada para a frente, de forma a ocultar o olhar com a franja, ouviu-me dizer...

- Levava-a à praia para vermos o nascer do sol.


A Joana baixa o olhar e cora... a Margarida diz-me que sou muito querido... e uma besta pergunta:

- 'Pera lá! O sol não nasce do outro lado?

Assim tínhamos muito mais tempo...

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Susana

A susana foi mais um narciso que passou temporáriamente pelo meu jardim...
Conhecidos pela sua caracteristica do egoismo, sao do tipo que so pensam em si mesmos..

Nascem um pouco fora de estação e florescem sempre sozinhos para que o mundo repare nas sua petalas.

São flores efemeras, contudo, por serem das poucas fora de estação atraiem e prendem a atenção.

São flores que representam o egoismo, uma vez que têm a tendencia para pensar apenas em si mesmas,esquecendo o que fizeram por elas...

Não sabem que direcção ou caminho tomar, por isso andam ao sabor do vento, exprimentando diversos jardins até encontrarem um que lhe sirva o seu prazer...

Contudo, todos esses jardins sao apenas pousos momentaneos,em breve encontram outro jardim que lhes pareça mais apetecivel...
Tempos mais tarde, ficam a pensar no jardim de onde vieram previamente e pensam que conseguem para la voltar...
Mas por vezes encontram as portas do jardim fechadas...

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Antónia

O sentimento de um chupa-chups na montra de uma loja de doces quando os olhos de uma criança o fixam, será certamente semelhante ao de quando uma mulher muito mais velha olha para um rapaz (note-se o pormenor de mulher vs rapaz em vez de homem), o mira de alto a baixo repetidas vezes, o elogia sem encontrar as palavras certas, e, este é que é o pormenor que arruina a cristaleira, lambe os lábios enquanto tenta interligar palavras para formar uma frase... nas barbas do marido!

Talvez seja só, e apenas, imaginação... mas, just in case... mantenha a distância de segurança!!!

terça-feira, 24 de junho de 2008

Fátima

Em meados de 1997, tinha eu 17 anos, a turma do 12º ano decidiu fazer uma viagem de finalistas ao Porto, na altura ainda não se falava de Lloret del Mar. Fomos acompanhados de duas professoras, uma delas era a bela Fátima, professora de Design. No final dos seus bem conservados trintas, mantinha uma boa linha, apesar de se vestir conservadoramente, talvez a gosto do marido.

A viagem tinha a duração de cinco dias, mas ao final do segundo dia sem dormir, já poucos se deitavam ou comiam ás mesmas horas. Assim, uma noite, calhou-me em sorte ter apenas a Professora Fátima como companhia para jantar. Ao iniciar os preparos do meu jantar, ela interrompeu-me:
-Não preferes ir jantar fora comigo?
Aceitei. Rumámos a um belo restaurante na ribeira do Porto. Ela conhecia bem a cidade, pois tinha um andar herdado dos seus avós que agora se encontrava desabitado, onde tinha passado férias na sua infância. Jantámos, e, no meio de uma conversa muito interessante, surgiram alguns olhares de quem tinha outro tipo de fome, como raios de luz que penetram numa floresta escura. Fiz-me de despercebido, mas no final do jantar lá veio o inevitável...
-Vamos dar um passeio?
Concordei. Passeámos junto ao Douro, a lua brilhava como nunca (já vos disse que a lua sempre brilha nestas noites especiais?). Para minha surpresa, ela pára em frente a um prédio cinzento, tipicamente portuense. Explica-me que tinha herdado aquele andar, e aproveitando o facto de estar ali perto, queria ver como estavam as coisas.Acedi, ingenuamente, ao pedido dela.

Naquele momento, nada mais era que um pobre coelho, encaminhado a cair na feroz armadilha de um experiente caçador. Subimos, ela abriu a porta, e realmente o ambiente da casa dava a entender que há muito não era habitada, mas a presença dela inundava agora aquele espaço de vida. A Fátima era assim mesmo, uma coisa por fora, outra totalmente diferente por dentro. Para o exterior lançava uma imagem de rectidão, conservadorismo e o politicamente correcto, mas dentro dela algo de muito especial fervilhava intensamente...
-Espera um pouco, tenho de ir ao WC, volto já, não te vás embora!
Disse ela com um sorriso maroto. Avistei um sofá de cor vermelho paixão, ao mais puro estilo kitsch. Parecia confortável, e realmente era. Acomodei-me e esperei uns minutos. Os minutos pareciam horas. E finalmente a porta abriu-se... O sofá vermelho transformou-se numa cadeira eléctrica, e sofri um choque eléctrico de 20.000 volts.

A professora Fátima tinha vestido uma mini saia curtissima, ao mais puro estilo Kogal. A sua bela forma fisica evidenciava-se agora de uma forma resplandecente. Eu não conseguia articular nenhuma palavra com tamanha sensualidade, e ela sabia-o perfeitamente. Assim o desejara! Ordenou-me que lhe tirasse algumas fotos, nas posições que ela queria. Completamente estupefacto acedi ás suas ordens. Os flashes invadiram aquela sala, como se tratassem de relâmpagos em véspera de tempestade. Mas não tardaria muito em chegar a verdadeira tempestade...

Ela voltou a deitar-me um daqueles olhares penetrantes como raios de Sol e fez sinal para me aproximar. Mal cheguei perto, ela agarrou-me e beijou-me como nunca ninguém mo tinha feito. Senti perfeitamente o fogo que fervilhava intensamente dentro dela. Os olhos azuis dela diziam-me que me queria ensinar algo mais que design naquela noite. E como eu sempre fui um aluno dedicado, assisti atentamente á lição.

Após uns demorados preliminares, ela fez questão de me sentar no tal sofá vermelho, e bem á minha frente, começou a fazer um strip extraordinário, como se fosse uma experiente profissional de um qualquer país de Leste. Depois subiu para cima de mim, fizémos amor com uma intensidade e entrega total, como nunca tinha experimentado antes.

Senti que naquelas horas ela deixou o seu disfarce diário de lado, e assumiu quem realmente era, deixou o seu interior fluir e tornou-se livre. Os seus olhos azuis iluminavam agora toda a sala, do corpo dela emanava uma aura de energia vibrante.

Senti-me honrado por ter participado naquela libertação, é indiscritível e extremamente belo observar uma mulher naquele estado. Entrei na Universidade, os anos passaram, nunca mais a vi, talvez tenha sido colocada numa outra escola distante. Terá ela voltado para o seu disfarce habitual? Uma coisa nunca esquecerei:

Naquela noite, ela foi realmente a minha Professora Fátima, e ensinou-me algo que jamais poderia ter sido ensinado numa qualquer aula vulgar.

Ana

Fotógrafa e modelo, tirei-lhe centenas de fotografias... quando a conheci estava na fase entre ser menina e ser mulher. Não sendo eu um exemplo de virtudes, teimei, forcei, empurrei-a no sentido de "crescer", de ter uma "vida própria" só dela, de que no fundo a nossa relação seria o melhor das duas partes. Acho que nunca percebeu o facto de a incentivar a ter amigas e amigos com quem convivesse sem que eu estivesse presente.
Com o passar do tempo o sentimento desapareceu... cada um foi à sua vida, com aquela velhinha frase "vamos ser amigos" a dar o mote... ela assim o não quis, e fez questão de marcar um posição de distanciamento... movida pelo ciúme doentio que tinham de todos os que a rodeavam...
Mais tarde, findado esse seu relacionamento à distância, já sem contactos de ninguém, voltei a falar com ela... os seus olhos diziam-me "volta para mim"... e o seu abraço dizia "tu sempre foste bom comigo"...

Entre os homens há os jardineiros... os que cuidam, tratam, mimam e fazem de tudo fazem para que "quem está consigo" seja feliz, amada e, no entanto, independente... outros há que são como o escaravelho da batata, como o míldio ou como a chuvada intensa fora de tempo... só servem para f0der tudo!

Ah pois! E eu é que sou o elefante!

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Sandra & Tânia

Imaginem agora que a equipa de Futebol do Casa Pia teria de jogar contra o Manchester United. Conseguem visualizar o desconforto e medo dos jogadores casapianos?

Esta metáfora futebolística serve para vos dar uma ideia de como me sentia ao pé da Sandra e da Tânia (Não a mesma Tânia dos meus posts anteriores).

Qual David contra Golias, sentia-me pequeno ao pé delas duas, tal era o patamar de experiência que elas tinham... Mas sempre estive aberto a novas experiências e decidi aceitar o convite de ir almoçar com elas as duas.

O Sol brilhava (já vos disse como o Sol sempre brilha nestes dias??), nem uma nuvem no céu. Um BMW reluzente de tanto polimento (para agradar ás senhoras), seguia pelo IP6 rumo a Peniche, conduzido por um jovem de 20 e poucos anos acompanhado de duas senhoras mais velhas na quantidade certa. Daquele tipo de fazer parar o trânsito ou de tornar poeta qualquer trolha numa qualquer obra. Nem podia acreditar na minha sorte...

Algures no IP6, um tipo com um Ford Fiesta, obviamente sentido o cheiro de presas que aquele BMW emanava, decidiu armar-se em malabarista da estrada, fazendo perigosas manobras na estrada para impressionar as madames. Ao ver o meu território invadido, o macho dominante, que conduzia o BMW, teve de mostrar a sua garra, expulsando o outro macho do seu território. Voltava então a ser o macho Alfa das duas donzelas.

Chegado ao destino, saímos do BMW, e elas, uma de cada lado, agarraram-se aos meus braços, indo assim para o restaurante. O meu EGO nunca tinha estado tão inchado, embora tenha ouvido um comentário menos próprio:

-Olha ali aquele gajo agarrado a duas matulonas.

-Deve ter dinheiro para elas estarem assim! Ele vinha de BMW...

O que vem de baixo não me atinge, ainda por cima naquela altura, não eram uns comentários de uns invejosos com dor de cotovelo que me iam abalar!

Acabado o almoço decidimos passear pela praia. Ao passarmos por um café que tinha um daqueles brinquedos para miudos em forma de mota, tive a feliz ideia de as desafiar a andar naquilo se eu metesse lá uma moeda. Assim foi, elas andaram de mota, e eu, totalmente deliciado com tal visão de sonho, ocupava-me de imortalizar o momento...
-Não queres ser TU a mota agora?

-Cof cof gulp!
Nesse dia soube o verdadeiro significado da expressão: Areia a mais para a tua camioneta!

domingo, 22 de junho de 2008

Cristina

Dona de uma silhueta elegante, era discreta, era controlada... ponderada, de um equilíbrio avassalador! Via-a como alguém desconcertante mas natural... a figura dela, alta, morena e de cabelos longos, encaixava na perfeição com a sua forma de ser, da maneira que uma mulher deve de ser, um misto de elegância e mistério... o mal de uma mulher assim? É um homem nunca saber qual é a altura correcta, nunca ter a certeza de nada... estar num limbo de desconhecimento e indecisão... sim, não?... hoje, amanhã, talvez depois?
Sim, a Cristina era uma mulher e tanto, uma das poucas que, apesar da minha crónica mania de aparecer e desaparecer ao longo do tempo, tem uma, chamemos-lhe, especial "atenção" da minha parte. Sem que ela o soubesse, o nosso convívio, foi a âncora de realidade de que tanto precisava numa altura em que nada parecia fazer sentido, ter razão ou motivo... um verdadeiro porto de serenidade... quando se fala de uma mulher de vestes longas, elegante e serena, é a Cristina que vejo de longo vestido até aos pés... a sua imagem de marca!

Justina

Anos se passaram desde que a Justina passou pelo meu jardim…
Qual buganvília que se agarra a uma base e se vai enrolando na mesma…
Assim foi marcada a sua passagem…
Após uma adesão a uma base que apareceu, foi criando forças e desenvolvendo os seus ramos… as suas flores brilharam com força e intensidade…ate terem alcance para atingir uma nova base… uma base mais alta e mais resistente…
Assim começou a sua transição ao fim de um ano e meio… os seus ramos tocaram uma nova base e cresceram na sua direcção… a sua relação com o seu novo hospedeiro foi crescendo, assim como ela na sua vida…
Aos poucos foi largando as antigas raízes ate abandonar o jardim onde havia estado até então…
Agora repousa em um novo jardim… vivendo a vida que desejara até então…
O local onde tinha as suas raízes cravadas, permanece lá… já esbatido pelo tempo…
As paredes que trepou continuam a ter as suas marcas… a chuva que cai não as leva…
Mas interrogo-me…?

... "Será que as suas flores se recordam de onde vieram antes?"

Jardineiro

Da minha família e da minha terra, quase nada tenho a dizer...
O destino afastou-me de parte da primeira e alheou-me da segunda...
Sou um homem da vida, gozado por muitos, idolatrado por outros.
Sou um ser como tantos outros que por ai andam, vida medíocre, emprego medíocre...
Enfim, nada de invulgar...
O porque de escrever? Porque assim me faz bem...
À face dos recentes acontecimentos na minha existência, redescobri o prazer de escrever...
Podemos dizer que desde pequeno que escrevo, mas perdi o meu rumo algures,
Numa encruzilhada da minha existência.
Voltei a escrever mais uma vez, por necessidade...
Necessidade de falar, necessidade de me exprimir, necessidade de estar ocupado...
Necessidade de limpar a minha alma e a minha essência...
Manchado no tempo por sentimentos menos puros e positivos,
Assim vim arrastando a minha vida e o meu corpo...
Sentimentos como raivas, rancores, ódios, crimes...
Dissimulados por diversas mascaras, fizeram com que hoje em dia chegasse ao ponto em que me encontro...
Passei entretanto a ser um ser soturno, com um misto de sentimentos que até há bem pouco tempo havia esquecido...
Sentimentos como amor, paz, calma, carinho...
Sentimentos muitos anos reprimidos que encontraram um meio de escape e irromperam com fervor novamente na minha vida,
Qual avalanche rolando pelo monte abaixo...
Bastou um clique para que tudo se soltasse...
Etapas que percorri, perdendo tudo o que havia conseguido obter até então...
Não quero eu mostrar nada a ninguém, até porque nada tenho para ensinar...
Apenas pretendo descobrir assim o que é a minha vida, se a mesma vale a pena...
E continuar o meu caminho...
Cuidando das minhas flores, as quais o tempo não toca... As quais perduram e estão lá para mim... As flores cujas marcas ficam gravadas na memória e deixam cicatrizes com os seus espinhos… ou as flores cujo perfume perdura no ar muito após a sua passagem…

sábado, 21 de junho de 2008

Alexandra

"Sabes onde ficava bem essa tua roupa? Toda amarrotada aos pés da minha cama!"

Longa foi a estória com a Alexandra, pulvilhada de avanços e recuos, ora num momento as "coisas" (usualmente denominadas por jogo do "engate") davam saltos gigantescos na direcção dos "jogos de acção", ou simplesmente, e vindo do nada, um iceberg se formava capaz de afundar diversos titanic's... em série! Que se lixe! Abdiquei e, farto de tanta indecisão, fui à minha vidinha de solteiro sem jardim.
Meses se passaram em que o contacto com a Alexandra foi diminuto, para ser franco foi mesmo inexistente, e eis que... senão quando... se combina um café! Esse tão Português hábito de beber água castanha levou-a a minha casa, e num momento em que me ausentei da sala por um motivo qualquer, ela, no sofá, ficou à vontade. Não devo ter tardado mais que dois minutos, e quando regressei à sua presença... estava deitada... e nua!

- Vem ter comigo... ou vais ficar aí de pé a olhar para mim?

Vi o seu corpo nu... integralmente nu... e pegando na roupa que ela havia colocado nas costas de uma cadeira, disse-lhe...

- Veste-te e sai... assim não tem piada.

(clicar na foto para conhecer Amedeo Modigliani e a sua obra)

Tânia

Amor (impressionante como após todos estes anos ainda me lembro de ti como amor), onde estarás tu neste momento? Estarás feliz?

Será que a minha lembrança ainda mora em ti? Eu nunca te esqueci...

Recordo-me perfeitamente do primeiro dia. Aliás, de todos os dias! Mas aquele dia 12-05-2003 foi muito especial. O Sol brilhava (não brilha sempre que nos sentimos felizes?) e a tua timidez tornava tudo muito mais bonito.

Aquele banco de jardim de cor vermelho paixão. A primeira vez que te dei a mão... Sentir o toque aveludado da tua pele, a delicadeza dos teus dedos. O teu lindo olhar, que se esquivava quando se encontrava com o meu. Passámos a tarde juntos, de mão dada, como se nada mais existisse.

Como poderei algum dia esquecer???

Os pássaros cantavam alegres melodias nos seus ninhos, mas o meu coração cantava ainda mais alto por ti, meu amor. E o dia parecia nunca mais terminar, saboreava cada segundo como se fossem horas de prazer.

Passado cerca de um ano, algo aconteceu em nós, mas eu perdoei-te amor. É certo que, na altura, posso não ter dado a entender isso, mas como poderia eu não te perdoar?

Novamente um ano mais tarde, o destino voltou-nos a juntar durante alguns dias. O Sol voltou a brilhar, o meu coração voltou a cantar mais alto que qualquer ave. Tu continuavas linda como sempre.

Mas desta vez fui eu que te fiz mal sem querer..... Desde então o Sol nunca mais brilhou daquela maneira, o meu coração apenas murmura tristes lamentações ou felicidades efémeras. Nunca mais fui igual.

Espero que, onde quer que estejas, alguém te faça brilhar o Sol e faça o teu coração cantar bem alto... Nunca me vou esquecer de ti Tânia.

Será que o destino algum dia nos vai marcar outro encontro?

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Bruna

Sempre ouvi dizer que, para despertar o interesse das mulheres, tinha de as tratar mal. Afinal, já o outro dizia: "Quanto mais me bates, mais eu gosto de ti..."

Mas isso nunca funcionou bem comigo. Sempre fui um tipo muito politicamente correcto, muito certinho. Não me entendam mal, desejo tanto saltar para a espinha das mulheres como qualquer outro, mas nunca fui o tipico bad guy.

Depois, ainda havia quem me aconselhasse a ser EU MESMO. Mas que raio? Se eu vou ser eu mesmo serei certinho, e isso entra em conflito com a regra de ser um gajo ruim para elas.

E isto leva-me á Bruna. Após ter tentado ser certinho nas anteriores relações, desta vez iria dar uma de mauzão!

No bar, o perfil da Bruna destacava-se por entre outros perfis de matulões a ver um jogo do Euro da mesma forma que um cisne se destacaria no meio de gorilas. O seu vestido justo, deixava vislumbrar, sem qualquer duvida, as formas do seu corpo. Era chegada a hora do macho dominante declamar o seu grito de acasalamento:
-Oh febra, salta aqui para a brasa!

-Filho, chamas a isso brasas? Ainda tens de arder muito para esta febra saltar para cima de ti...
Ouch!

Rafaela

A grande maioria dos elementos do Greenpeace são mulheres... a Rafaela nunca faria parte do Greenpeace. Ele gostava de animais, mas apenas dentro de certos parâmetros...


Havia-me dito que tinha um rato em casa, que ele comia o veneno e que continuava a comer fruta e afins que encontra lá por casa. Sempre achei o veneno para ratos como algo... desumano! Uma ratoeira seria mais eficiente, e causaria menos sofrimento ao pobre mamífero...
Meti-me na cama... e ainda nem cinco minutos haviam passado e já aquele som sentenciava o fim da vida do pequeno mamífero... lá saí da cama, e fui tratar de esconder o corpo. Comigo veio a Rafaela, e as luvas de borracha, e a lixívia, e o saco do lixo, e as chaves da porta da rua... e a meio caminho do caixote do lixo... reparo na minha figura! Chinelos, luvas e... boxers?! Hmmm... ninguém me haveria de ver nestes preparos... errrr... tirando as quatro mulheres que comentavam o pormenor das luvas! E comentavam a falta de roupa... e diziam qualquer coisa sobre apalpar "não-sei-quem"...
Pobre roedor... deu a vida para que quatro mulheres pudessem fantasiar com um desconhecido quase nu...

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Elisa

A Elisa era um daquelas raparigas que julgam que sabem tudo da vida e que estão cá para ensinar os outros.
Entregava-se nas suas buscas e tentativas de ajudar o proximo.
Por entre jogos de palavras e sedução ela conduzia a sua vida por caminhos que julgava conhecer.
Mera ilusão, pois como se costuma dizer há sempre alguém melhor que nós.
Apostou que seria apenas mais um jogo, jogo esse que levaria a melhor e que saíria vitoriosa como havia sido hábito até então.
Tentando pregar uma doutrina que julgava ser a suprema, enveredou no maior jogo da sua vida.
Anos lutou contra a maré, tentando subjugar os sentimentos alheios e jogando palavras por entre as ondas do mar...
Um dia... já cansada da luta e do caminho que havia feito até então, baixou os seus braços...
Abandonando assim o seu objectivo...
Alguém saíu vitorioso, pois uma luta de tal natureza, não se trava sozinha...
Quanto à Elisa, perdeu o seu rumo...
Tenta agora lamber as feridas deixadas pela luta no fervor da batalha...
Contentando-se agora com meros bonecos que tem a certeza de conseguir vencer...
Tão depressa não levantará a sua cabeça para olhar em objectivos que não consegue atingir...
Como uma Rosa... bela para atrair toda a gente em seu redor com o seu aspecto resplandecente e o seu doce aroma... para no fim deixar cair as petalas e cravar os seus espinhos fundo na pele... assim foi Elisa...
O que aprendeu com isto?
Que não se deve tentar dar um passo demasiado grande se a perna não tem alcance... há sempre risco de o apoio nos falhar e ficarmos sem local onde nos agarrar...

terça-feira, 17 de junho de 2008

Tânia

Na minha adolescência, sempre tive poucas e conturbadas relações com o sexo oposto. Era caso para dizer que as parcas relações que tive, eram apenas intervalos entre dois longos períodos de cruel solidão. E eu pensava para mim mesmo, por entre lágrimas:

-Quem me dera ter muito por onde escolher, do que viver assim sem ninguém!

Após um ano de namoro feliz, a Tânia, resolveu por o seu lindo traseiro a salvo e partir para outra, sem dar qualquer cavaco a ninguém.

Mais uma vez fiquei na fossa. Andei quase um ano nisto, e passado tanto tempo, por entre baba e ranho, lá voltei a exclamar:

-Quem me dera ter muito por onde escolher, do que viver assim sem ninguém!


Entretanto conheci outra mulher. E no mesmo dia em que me ia atirar de corpo e alma á relação, reapareceu a Tânia. E eu fiquei com uma terrivel escolha para fazer. Dar uma segunda oportunidade ao lindo traseiro? Ou escolher o traseiro que ainda mal conhecia??

Para quem lamentava não ter por onde escolher, agora tinha mesmo de escolher, e não o conseguia fazer.

Nesse dia, aprendi uma grande lição: Nunca mais choramingar pelo rabo alheio!

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Filipa

A Filipa primava por não ligar absolutamente nada a automóveis. Para ela, todos eram apenas meios de transporte com rodas, movidos a derivados do petróleo e que por vezes davam problemas, mais que isso, não sabia e fazia questão de nem querer saber... dizia ela!

Uma segunda-feira, mete conversa comigo sobre o fim-de-semana, dizendo que tinha conduzido o carro do pai, uma dessas máquinas alemãs que custam os olhos da cara, e que tinha adorado! Franzi o sobrolho, descrente do que os meus ouvidos teimavam em fazer chegar ao meu cérebro... como raio alguém que nunca ligou puto a automóveis se sai com uma conversa destas?
Fim do dia, vou em direcção à viatura, um prateado, igualmente alemão mas bem mais acessível e comprado a prestações de fazer doer a alma aos cães... chamam-me, volto-me, era a Filipa... dás-me boleia no teu carro novo, cheio de pinta?... hmmm... ainda bem que os carros não falam!

Citando um diálogo do filme "Batman Forever"...

- What is it about the wrong kind of men?
- The car. Chicks love the car.

domingo, 15 de junho de 2008

Patrícia

Muitas vezes sou, para além de naturalmente desajeitado, considerado arrogante ou antipático, por vezes até "mal-educado"... o que de certa forma potencia o desenrolar dos acontecimentos...

Por ter algum cuidado com o meu corpo e a minha saúde, fui "convidado" pelo médico a fazer uma radiografia numa casa da especialidade. A rapariga que estava no balção da recepção, informava a placa ao peito que era a Patrícia, decidiu mostrar a superioridade da espécie feminina na altura em que efectuava a pagamento com uma nota dobrada em oito. Era falta de educação pagar com dinheiro dobrado elucidou-me ela do alto da sua culta personalidade... pois desdobrei a nota cuidadosamente, enquanto ela escrevia qualquer coisa numa nova ficha de cliente... nota desembrulhada, vincada ao longo e segura entre o indicador e o dedo da "saudação mundial ao taxista" - A menina gosta delas esticadas, é? - o seu silêncio como quem diz "já me f@di" que se seguiu e o seu olhar entre o colérico e a surpresa justifica o porquê de ter deixado marca... não fui eu quem ficou com o número de telefone.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Andreia

Andou por cá uma rapariga que o seu maior dilema eram os vícios... não, não eram os vícios dela, eram os vícios que ela achava que eu tinha!
Por fumar, um vício tremendamente prejudicial eu bem sei, ela considerava que eu era propenso a fumar outras coisas, daquelas que fazem rir... mas ela por sua vez, fumava quando saia à noite com as colegas da universidade, e tomava comprimidos para tudo e mais alguma coisa... algo a que me nego prontamente.
Por beber em ocasiões especiais, ela considerava-me quase um alcoólatra... mas nunca me viu bêbado... e esta é a história da Andreia!

Uma bela noite de convívio a celebrar o aniversário de dois amigos de longa data, a cerveja foi aparecendo na mesa. Como condutor consciencioso, bebi duas imperiais, e ela, bebeu... bem, francamente não sei, mas bebeu bastante. Bebeu tanto que, já à porta de casa desata numa choradeira de baba e ranho dizendo que não era feliz... isto é realmente bom para o ego de qualquer homem!... ora eram os pais, ora a irmã, ora o facto do céu ser azul, dos bosques terem esquilos e do mundo ser redondo e ter quatro cantos, tudo era razão para não ser feliz... boa rapariga, estás a fazer milagres! Era tarde, ou cedo, e decidiu sair do carro para ir para casa... qual bola de ping-pong a esbarrar em tudo o que encontrava pelo caminho até à porta do prédio onde o meu ex-futuro-sogro a esperava... e o bêbado era eu?

Dark Spit


Olá, sou o Dark Spit. Não... Não tenho o costume de cuspir para o chão, embora muitas vezes cuspa para o ar, com os resultados do costume. Nem tenho catarro, pois não fumo. Nem me drogo, nem bebo. Por vezes sou tão certinho que até mete "impressão".

Colecciono relacionamentos dificeis com o sexo oposto, sou óptimo dar conselhos, mas péssimo a ajuizar a minha vida. Same old story...

Sou o eterno amigo das mulheres, aquele que as ajuda quando elas estão em baixo. Aquele que fica ali do lado delas, quando elas mais necessitam, para que mal possam, voltem para os braços dos que lhes fizeram mal. Como um agricultor, que prepara a terra, coloca as sementes, rega e acarinha o seu rebento, apenas para que, quando este ganhe frutos, venham os pardais comer!!!

O sentimento predominante da minha vida, é o facto de sentir que nasci 50 anos atrasado, que pertenço a uma outra época passada, pois sou normalmente tratado como um ET.

Serei mais um caso para os X-Files? The truth is out there...

Agenda telefónica

Uma agenda telefónica tem nomes e números separados em duas colunas, onde o nome colocado na agenda por ordem alfabética precede o número.
É irónico que a primeira letra, o "A", seja tantas vezes pródiga em nomes femininos (no meu caso), devido à palavra "amor" começar por essa mesma letra... os "amores" que vão e vem, teimam em ir ocupando essa letra para que possam estar "em primeiro" lugar, mas quando vão... fica o número, e tudo o que sobra quando um "amor", ou antes um namoro, acaba, é apenas o número de telefone.
E porque se deve guardar o número? Porque mais cedo ou mais tarde, às vezes tão tarde que até anos se passaram, quem tinha o número na letra "A" se vai lembrar de ligar para matar saudades... e dá sempre jeito saber quem nos liga.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Elefante das Neves

Elefante... sim, porque não ser um elefante (o abominável já estava ocupado), um cavalheiro esbelto e preocupado, meigo e subtil... subtil como um elefante numa loja de cristais!

- Achas que estou mais gorda?
- Mais gorda é favor!

Lá se foram os cristais outra vez!