terça-feira, 17 de junho de 2008

Tânia

Na minha adolescência, sempre tive poucas e conturbadas relações com o sexo oposto. Era caso para dizer que as parcas relações que tive, eram apenas intervalos entre dois longos períodos de cruel solidão. E eu pensava para mim mesmo, por entre lágrimas:

-Quem me dera ter muito por onde escolher, do que viver assim sem ninguém!

Após um ano de namoro feliz, a Tânia, resolveu por o seu lindo traseiro a salvo e partir para outra, sem dar qualquer cavaco a ninguém.

Mais uma vez fiquei na fossa. Andei quase um ano nisto, e passado tanto tempo, por entre baba e ranho, lá voltei a exclamar:

-Quem me dera ter muito por onde escolher, do que viver assim sem ninguém!


Entretanto conheci outra mulher. E no mesmo dia em que me ia atirar de corpo e alma á relação, reapareceu a Tânia. E eu fiquei com uma terrivel escolha para fazer. Dar uma segunda oportunidade ao lindo traseiro? Ou escolher o traseiro que ainda mal conhecia??

Para quem lamentava não ter por onde escolher, agora tinha mesmo de escolher, e não o conseguia fazer.

Nesse dia, aprendi uma grande lição: Nunca mais choramingar pelo rabo alheio!

2 comentários:

Elefante das Neves disse...

Não há fome que não dê em fartura!

Angélika disse...

E eu não consigo tirar os olhos desse traseiro na foto... BOLAS!

FG.