sexta-feira, 13 de junho de 2008

Andreia

Andou por cá uma rapariga que o seu maior dilema eram os vícios... não, não eram os vícios dela, eram os vícios que ela achava que eu tinha!
Por fumar, um vício tremendamente prejudicial eu bem sei, ela considerava que eu era propenso a fumar outras coisas, daquelas que fazem rir... mas ela por sua vez, fumava quando saia à noite com as colegas da universidade, e tomava comprimidos para tudo e mais alguma coisa... algo a que me nego prontamente.
Por beber em ocasiões especiais, ela considerava-me quase um alcoólatra... mas nunca me viu bêbado... e esta é a história da Andreia!

Uma bela noite de convívio a celebrar o aniversário de dois amigos de longa data, a cerveja foi aparecendo na mesa. Como condutor consciencioso, bebi duas imperiais, e ela, bebeu... bem, francamente não sei, mas bebeu bastante. Bebeu tanto que, já à porta de casa desata numa choradeira de baba e ranho dizendo que não era feliz... isto é realmente bom para o ego de qualquer homem!... ora eram os pais, ora a irmã, ora o facto do céu ser azul, dos bosques terem esquilos e do mundo ser redondo e ter quatro cantos, tudo era razão para não ser feliz... boa rapariga, estás a fazer milagres! Era tarde, ou cedo, e decidiu sair do carro para ir para casa... qual bola de ping-pong a esbarrar em tudo o que encontrava pelo caminho até à porta do prédio onde o meu ex-futuro-sogro a esperava... e o bêbado era eu?

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